A Ilha de Bergman 2021

 


Bergman Island

Dirigido por: Mia Hansen-Løve

Um filme bem agradável, mas com alguns problemas de ritmo, que fazem o longa ser uma montanha-russa.

Um casal de cineastas viaja para a ilha sueca de Fårö, onde o diretor Ingmar Bergman viveu e filmou. Eles entram em contato com o lugar e, enquanto tocam seus projetos, os limites entre ficção e realidade passam a se confundir.

 História se inicia bem, o casal principal e apresentado meio que por cima, mas como somos colocados dentro da rotina do casal, acabamos por conhecer um pouco deles, mas o longa demora para se aprofundar na história, fica “Um vai ou não vai”, que tornam o segundo arco do filme monótono e repetitivo. Essa parte meio chata, se encerra no início do terceiro ato, onde e inserido uma outra história, dentro da história, e isso da nova vida e brilho para o filme (Confesso que essa segunda história, chamou mais minha atenção).

Por mais que longa tenha uma barriga em sua metade, um tempo duração de vai além do necessário, ele consegue chamar atenção em alguns aspectos. E muito interessante e como o longa consegue a filmografia e também fatos da vida pessoal de Bergman com a narrativa, ter essas referencias podem tornar a sua relação com filme mais divertida e agradável (Mas mesmo que você não tenha essas referencias acredito que consegue acompanhar o filme muito de boa). Achei bem bacana a visitas que eles fazem as sets de filmagens dos filmes de Bergman, e a relação de cada personagem com os lugares, a relação das pessoas que vivem na  ilha com os lugares, muito bacana. As relações entre os casais principais também se destacam, embora o casal que tem mais tempo dela, acabe nos cansando um pouco (eu pelo menos), as dinâmicas entre eles, os problemas da vida A2. Um filme para quem está disposto, ele é parado, lento, mas acredito que vai valer a pena essa viagem para Suécia

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