A Mulher Rei (2022)

 A Mulher Rei (2022)

The Woman King

Dirigido por: Gina Prince-Bythewood



Competente e necessário, são atributos que posso dar para “ A Mulher Rei” o longa está longe de ser um primor, mas ele deve ser assistido.

Inspirado pelos verdadeiros eventos que ocorreram no Reino de Dahomey, um dos estados mais poderosos da África nos séculos 18 e 19, The Woman King conta a história de Nanisca (Viola Davis), da unidade militar feminina conhecida como "Amazonas" e sua filha Nawi, que juntas lutaram contra as tribos francesas e vizinhas que violaram sua honra, escravizaram seu povo e ameaçaram destruir tudo pelo que viviam.

Como filme  histórico o longa erra muito, tem muita coisa errada, passa uma imagem muita distorcida, ele tenta sair do estereótipo de filmes de Hollywood sobre escravidão e África, e exagera de mais na fantasia. Outro ponto que o filme me perde, e como o roteiro vai tirando o “peso” das personagens. Começam como guerreiras e f0d@s, mas ao longo da narrativa, acaba que se perde em clichês, e busca por relacionamentos amoroso, a trama foca mais nas fraquezas das protagonistas, e isso diminui muito as personagens, uma luta por igualdade, demonstração de força, liberdade, que no final quase tudo vira apenas algo pessoal.

Porem não podemos deixar de falar da forças das personagens femininas, Viola Davis (Nanisca )não temos o que mais falar sobre ele, ela é uma força da natureza, Thuso Mbedu (Nawi)uma grande surpresa, mas Lashana Lynch (Izogie) ela e a força do filme. As cenas de ação, não são inovadoras, mas se destacam, coreografia bem ensaiadas, bom uso das armas (Faltou um sangue? Sim), conseguiram me empolgar bastante, destaque para sequencia inicial, a de abertura do filme, uma outra no final do longa, tem tomadas belíssimas.

Apesar dos erros históricos, a falta de cuidado do roteiro com  alguns personagens e o caso do brasileiro, com um português safado (que eu demorei para perceber que ele falava português ..kkjkhgjk), o saldo e bem positivo, e questão de ir tirando a força das personagens. Só pelo fato de trazer a historia e a cultura africana para as telas, o filme já ganha destaque, e isso acompanhado de um elenco que se entrega, e uma trilha sonora fabulosa (assinada por Terence Blanchard ), jogam o filme nas alturas. Ver a África cada vez tendo cada vez mais destaque em grandes produções, é algo lindo e espero que seja só o começo. Deixe um tempo na sua rotina, para se encantar com essas perigosas Agojies. E VIVA a negritude!!!!!!!!!!!!!


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